Rio Almada

Desde que comecei minha pesquisa por lugares onde fotografar a produção cacaueira, me concentrei no curso do Rio Almada devido a importância que ele recebeu em Terras do Sem Fim.  Muitas vezes me pareceu que o rio seria um personagem recorrente na narrativa do romance e que a vida pulsava em suas margens.

Ao me ver frente a frente com o Almada, me emocionei.  Senti naquele momento que o projeto de fato tinha iniciado e eu estava de fato inserido nas páginas de Jorge Amado.

O rio corre sereno e suas águas escuras vistas de cima são como um espelho do céu, mas devido ao regime intenso de chuvas na região, a produção do cacau não depende tanto de suas águas.

Naquele primeiro encontro, já fui presenteado imediatamente com um pôr do Sol de cair o queixo e que agora compartilho com vocês.